quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Roma, atual capital da Itália, é o centro de onde emergiu um dos mais extensos impérios constituídos durante a Antiguidade. Fixada na porção central da Península Itálica, esta cidade foi criada no século VIII a.C. e contou com diferentes influências culturais e étnicas. Antes de falarmos sobre a criação da civilização romana, devemos assinalar os diversos povos que contribuíram para a sua origem. Entre estes, destacamos os etruscos, úmbrios, latinos, sabinos, samnitas e gregos.
Antes da criação da cidade de Roma, os etruscos se destacavam como uma das principais civilizações da porção central da Península Itálica. Os territórios etruscos alcançavam porções do Lácio e da Campanha. Cerca de doze centros urbanos eram ali distribuídos, estabelecendo uma economia bastante estruturada em razão das intensas atividades comerciais. Esse desenvolvimento se deu também em virtude das boas relações firmadas com os fenícios, fixados na porção norte do continente africano.

A civilização romana tem suas origens marcadas por explicações míticas.


A criação de Roma é conhecidamente marcada pela lenda envolvendo os irmãos Rômulo e Remo. Segundo a história descrita na obra Eneida, do poeta Virgilio, o povo romano é descendente do herói troiano Eneias. Sua fuga para a Península Itálica se deu em função da destruição da cidade de Troia, invadida pelos gregos em 1400 a.C.. Após sua chegada, criou uma nova cidade chamada Lavínio. Tempos depois, seu filho Ascânio criou o reino de Alba Longa.

Neste reino ocorreu o enlace entre o deus Marte e a princesa Rea Sílvia, filha do rei Numitor. O envolvimento da princesa com a divindade deu origem aos gêmeos Rômulo e Remo, que deveriam ter direito de reinar sobre Alba Longa. No entanto, o ambicioso Amúlio arquitetou um plano para tomar o governo e, por isso, decidiu lançar as duas crianças às margens do rio Tibre. Rômulo e Remo sobreviveram graças aos cuidados de uma loba que os amamentou e os entregou à proteção de uma família camponesa.

Quando chegaram à idade adulta, os irmãos retornaram para Alba Longa e destituíram Amúlio, logo em seguida decidiram criar a cidade de Roma. Rômulo, que tinha o favor dos deuses, traçou o local onde seriam feitas as primeiras obras da cidade. Inconformado com a decisão do irmão, Remo saltou sobre a marca feita por Rômulo. Em resposta, Rômulo acabou assassinando Remo, tornando-se o primeiro monarca da história de Roma.

Essa explicação mítica é contraposta às pesquisas históricas e arqueológicas que apontam uma hipótese menos heroica sobre as origens de Roma. Segundo especialistas, a fundação de Roma ocorreu a partir da construção de uma fortificação criada pelos latinos e sabinos. Esses dois povos tomaram tal iniciativa, pois resistiam às incursões militares feitas pelos etruscos. No entanto, os mesmos etruscos vieram a dominar a região no século VII a.C.. A partir da fixação desses povos, compreende-se historicamente o início da civilização romana.

A MONARQUIA


A primeira forma de governo de Roma foi a monarquia também chamado de o período da realeza.

O rei tinha funções executivas,judicial e religiosa. Na área legislativa seus poderes eram limitados. Todas as leis apresentadas pelo rei tinham de passar pela aprovação do Senado ou Conselho dos Anciãos. O Senado era formado por cidadãos idosos(anciãos)que chefiavam as maiores famílias do Reino. Eles propunham novas leis, fiscalizavam as ações dos reis.

Uma vez a lei aprovada pelo Senado, era submetida a outro exame, a dos membros da Assembléia ou Cúria. Eram os cidadãos em condições de servir o exercito. Eles elegiam altos funcionários, aprovavam ou não as leis e aclamavam o rei.

A sociedade romana era formada basicamente por classes:

» PATRÍCIOS: cidadãos de Roma que tinham grandes propriedades de terras, gados e escravos. Tinham direitos políticos, podiam ter funções no exército, na religião, na justiça e na administração. Eram a aristocracia.

» PLEBEUS: maioria da população. Imigrantes que vieram das primeiras conquistas de Roma. Eram livres, dedicados ao comércio,artesanato e a agricultura. Não eram considerados cidadãos de Roma, então não poderiam participar de cargos públicos e nem da Assembléia Curial. Suas famílias não eram legalmente reconhecidas.

» CLIENTES: alguns eram estrangeiros e alguns plebeus que para sobreviver se associavam aos patrícios. Eles lhe prestavam diversos serviços pessoais em troca de ajuda econômica e proteção social.

» ESCRAVOS: eram os derrotados de guerras. Trabalham em serviços domésticos , agricultura, eram capatazes, artesãos, professores , etc. Eram como propriedade, seu Senhor tinha autonomia para castigá-lo, vendê-lo, alugar seus serviços e decidir sobre sua vida ou sua morte.

Roma estava progredindo, mas no Reinado de Tarquínio, os patrícios se rebelaram contra o rei, porque não apoiavam suas decisões em favor dos plebeus. Expulsaram o rei e estabeleceram a República.

São conhecidos sete reis romanos: Rômulo,Numa Pompílio,Túlio Hostílio, Anco Márcio, Tarquínio Prisco( o antigo), Sérvio Túlio e Tarquínio(o soberbo).

Roma

Vídeo explicativo sobre Roma: http://www.youtube.com/watch?v=T5JgS405CgA



Perguntas do livro - Página 105

1-     Roma era favorecida pois permitia o deslocamento rápido das tropas.  Fundamentaram numerosas colônias sobre o território dos povos aliados.

2-     Ela se fez primeiramente em direção a região vizinha do lócio, depois sobre os povos da península italiana  eliminando-os para impor o domínio romano sobre todo o mediterrâneo

3-     O método de tratar de maneiras diferentes os povos vencidos era eficaz e favorecia o domínio romano, dificultava as uniões entre derrotados e suas revoltas contra roma.

4-     Porque era composto por todos os cidadãos, cavalaria de elite, e infantaria de camponeses, os quais, guerreavam apenas no verão, voltando para suas propriedades e lá permanecendo no restaurante do ano.

5-     As guerras muito longas em locais distantes tornavam cada vez mais difícil a participação dos camponeses na infantaria, o que acabou levando o general romando Mário, pela primeira vez, a recrutar soldados voluntários que recebiam salário.

6-     Os soldados assalariados passaram a ser mais leais aos generais. O resultado não se fez esperar, e os generais ameaçaram lutar entre si pelo poder supremo. Levando os romanos a inúmeras guerras civis.


QUESTÕES DA APOSTILA

1-    Conferiam a terceiros o direito de exploração das terras circunscritas aos seus limites, como forma de torna-las produtivas. Essas concessões tinham o tempo certo para sua extinção, mas, com o passar do tempo, obstáculos foram sendo criados à retomada das mesmas, desde que permanecessem produtivas e os seus arrendatários pagassem.
 2-     No brasil, constitui em direito real sobre coisa alheia, através do qual o proprietário de um imóvel identificado como senhorio direto, admite o fracionamento da propriedade concedendo a terceiro, em caráter de perpetuidade, o domínio útil desse imóvel do qual poderá livremente dispor, mediante pagamento de uma renda anual também chamada de foro ou pensão.
3-     As leis agrárias tanto em Roma quanto no Brasil são muito semelhantes. Porém, no Brasil, a terra não é totalmente cedida aquele que a ocupou, no Brasil, ela é fracionada entre o dono e o ocupante.


1-     Lei que limitava a extensão das terras pertencentes a nobreza e determinou a distribuição de terras públicas aqueles que não tinham terras.
2-     A constituição brasileira em relação a reforma agrária tem semelhanças com a reforma agrária romana, quando se trata da expropriação de terras.


1-    Os escravos frequentavam os teatros, bares, templos, assistiam as tragédias, a recitais musicais e poéticos, a vários gêneros de comédias e principalmente as artes de gladiadores.
2-     porque aqueles momentos em que eles iam as lutas de gladiadores, aos teatros, eram momentos felizes naquele presente momento.        

3-     Atualmente nós frequentamos cinemas, parques e shoppings. há um pouco de semelhança com Roma, em relação aos teatros. já nas lutas de gladiadores, podemos comparar com o MMA, ou qualquer outro esporte.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Grécia Antiga

A Grécia Antiga


A civilização criada pelos gregos (ou helenos) se desenvolveu 2000 a.C e 146 a.C no sudeste da Europa. A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-europeia, como, por exemplo, aqueus, jônios, eólios e dórios. A Grécia Antiga, como é conhecida, abrange não um domínio, modelo governamental e povo específico, mas um conjunto de comunidades que se espalhavam nas proximidades do Mar Mediterrâneo, sendo uma civilização que se estendia muito além do país hoje existente. Apesar de dispersos geograficamente, estes vários povos uniam-se através de uma cultura  comum, com mesmos costumes, mesmas crenças e uma mesma língua. Por tal semelhança, esses povos reconheciam-se como helenos, chamando de bárbaros os estrangeiros que não dividiam a mesma cultura, sendo esta a palavra-chave para entender a clássica civilização grega. As pólis (cidades-estado), forma que caracteriza a vida política dos gregos, surgiram por volta do século VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia foram: Esparta e Atena. 


Expansão dos Gregos

Por volta dos séculos VII a.C e V a.C. acontecem várias migrações de povos gregos a vários pontos do Mar Mediterrâneo, como consequência  do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Na região da Trácia, os gregos fundam colônias, na parte sul da Península Itálica e na região da Ásia Menor (Turquia atual). Os conflitos e desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasiona as famosas Guerras Médicas (492 a.C. a 448 a.C.), onde os gregos saem vitoriosos. Esparta e Atenas envolvem-se na Guerra do Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as pólis gregas são dominadas e controladas pelos Macedônios.

Economia Grega 

A economia dos gregos baseava-se no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com destaque para a cerâmica, teve grande a aceitação no Mar Mediterrâneo. As ânforas gregas transportavam vinhos, azeites e perfumes para os quatro cantos da península. Com o comércio marítimo os gregos alcançaram grande desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de metal. Os escravos, devedores ou prisioneiros de guerras foram utilizados como mão-de-obra na Grécia. Cada cidade-estado tinha sua própria forma político-administrativa, organização social e deuses protetores.

Educação na Grécia Antiga

Era muito importante para a civilização que a cultura e o saber fossem difundidos amplamente, não sendo por acaso que a filosofia e as ciências ganharam destaque na Grécia Antiga. Grande parte da sociedade se mostrava educada, os meninos eram ensinados desde cedo a pensar e questionar os mistérios do mundo e meninas que, apesar de não terem os mesmos direitos dos homens, ainda eram ensinadas pelas mães a serem cidadãs cultas. O saber era tão importante que mesmo soldados eram criados para usar não apenas o físico, mas também a mente, e alguns conhecimentos chegavam a se estender até mesmo a alguns escravos. 


Cultura e religião   

Foi na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia, que surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem aos deuses. Os gregos também desenvolveram uma rica mitologia. Até os dias de hoje a mitologia grega é referência para estudos e livros. A filosofia também atingiu um desenvolvimento surpreendente, principalmente em Atenas, no século V ( Período Clássico da Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais conhecidos deste período.  A dramaturgia grega também pode ser destacada. Quase todas as cidades gregas possuíam anfiteatros, onde os atores apresentavam peças dramáticas ou comédias, usando máscaras. Poesia, a história , artes plásticas e a arquitetura foram muito importantes na cultura grega.  
A religião politeísta grega era marcada por uma forte marca humanista. Os deuses possuíam características humanas e de deuses. Os heróis gregos (semideuses) eram os filhos de deuses com mortais. Zeus, deus dos deuses, comandava todos os demais do topo do monte Olimpo. Podemos destacar outros deuses gregos : Atena (deusa das artes), Apolo (deus do Sol), Ártemis (deusa da caça e protetora das cidades), Afrodite (deusa do amor, do sexo e da beleza corporal), Deméter (deusa das colheitas), Hermes (mensageiro dos deuses) entre outros. A mitologia grega também era muito importante na vida desta civilização, pois através dos mitos e lendas os gregos transmitiam mensagens e ensinamentos importantes. 
Os gregos costumavam também consultar os deuses no oráculo de Delfos. Acreditavam que neste local sagrado, os deuses ficavam orientando sobre questões importantes da vida cotidiana e desvendando os fatos que poderiam acontecer no futuro.  Na arquitetura, os gregos ergueram palácios, templos e acrópoles de mármore no topo de montanhas. As decisões políticas, principalmente em Atenas, cidade onde surgiu a democracia grega, eram tomadas na Ágora (espaço público de debate político). 


Teatro

Reprodução das Olimpíadas

Documentários sobre a Grécia Antiga

Parte 1
Parte 2

Relacionando.

A Grécia antiga tem uma cultura muito viva e por isso separamos meios de entretenimento para mostrar sua forte influencia nos dias atuais.  
  • Música de Chico Buarque "Mulheres de Athenas".

  • Filme "Alexandre, o Grande".
Alexandre é um homem com grandes ideais, e em sua mente, surge a ideia de que o mundo poderia ser governado por um só rei. Antes de sua morte, ele conquistou 90% do mundo conhecido. A história é contada por Ptolomeu ao seu escriba Cadmo. O filme retrata as grandes vitórias dos exércitos de Alexandre, e como elas foram aos poucos sendo esquecidas. Ptolomeu frisa a ideia de que na sua concepção, Alexandre era de fato um deus, muito embora sua mãe, a rainha Olímpia, aclamada por alguns como sendo feiticeira, já dizia que Alexandre era o filho de Zeus, porém, poucos acreditavam nela, vista a tamanha compatibilidade e semelhanças entre ele e seu suposto pai, o Rei Filipe II, embora, para ele, Alexandre era como a mãe em espírito, e tinha muito mais semelhanças com ela do que com ele quanto ao modo de ser e agir.

Atividades

  • Questões da página 100.
 1- Não tem como negar que o direito romano ainda exerce influência sobre as nossas vidas hoje em dia, já que ao longo do tempo percebeu-se que o homem não consegue viver só, e sim em sociedade, e para que isso aconteça de forma harmônica é preciso que exista o direito. Esse direito que vivenciamos é de origem romana, mas é claro que ao longo dos anos foi adaptado para cada sociedade diferente, de acordo com a maneira de governar. A hipoteca, o divórcio, testamento, tutela e muitos outros provêm de Roma, e nos acompanham atualmente, provando assim a força dessa ‘tradição romana’.  

2-Percebe-se ao longo dos anos que a influência do Direito romano é tão atual e presente nas civilizações ocidentais, inclusive no Brasil. Nossas leis sofreram herança do Direito Romano como é o caso do diversos tipos de contratos:(a compra e venda, o mútuo, o comodato, o depósito, o penhor, a hipoteca)E também a proteção do individuo, autonomia da familia,prestígio e poder do pater familiar. O direito de ir e ver,direito sobre a própria casa, por exemplo. Todas são leis vindas da Roma que foram copiadas pelo Brasil.  
  •      Questões da página 101 em relação ao Texto “O surgimento da Pólis, segundo Aristóteles”.
     1 – Aristóteles define família como relações naturais entre os indivíduos, ou seja, a tendência que um indivíduo tem para se relacionar com outro ou por sexualidade ou por subordinação, já a aldeia é a aglomeração de várias famílias e por fim a cidade é o aglomerado de várias aldeias, onde a associação dos homens por uma causa em comum faz com que eles, visando o bem maior, busquem sempre a auto-suficiência.

    2 – Porque Aristóteles considera que alguns indivíduos têm capacidade para comandar, enquanto outros apenas sabem obedecer, logo forma a relação Senhor e Escravo, sendo assim para Aristóteles o escravo e o senhor têm o mesmo interesse.
     
     3 – A frase é baseada no pensamento: O homem é um animal político, logo quando está próximo à política e/ou possui grandes cargos, é o melhor dos animais políticos enquanto aquele homem que é um animal político e se encontra afastado da política por escolha própria, indo de contra a sua natureza, ele é o pior de todos os animais. O homem que se afasta da política ou é um ser degradado ou é um ser que se acha superior ao homem, sendo denominado por Homero “ser sem clã, sem lei e sem lar”.  

  • Questões da  apostila

    1) O escravo da Grécia originou-se da pirataria, muito comum na antiguidade, esses não possuíam nenhuma característica especial, uma pessoa de qualquer etnia, posição social ou capacidade intelectual poderia torna-se escravo. O escravo poderia ser comprado, vendido, alugado, doado ou confiscado, independente da sua vontade.  O Estado possuía escravos que atuavam como policiais, burocratas, na fabricação de moedas, conservação das ruas. Como o escravo podia atuar em qualquer área segundo a vontade de seu dono, eles tornaram-se a principal mão de obra da época.    
     2) A escravidão atual não caracteriza-se somente pela compra e venda de pessoas, e sim por ser um trabalho forçado e sob violência psicológica e física. A principal semelhança entre a escravidão da Grécia antiga e a escravidão atual no Brasil, é o fato das pessoas serem tratadas como mercadoria, sendo compradas e vendidas, o trabalho sem uma carga horária justa, sem direitos e sem remuneração ou falta de qualidade dessas. Mas mesmo existindo o trabalho escravo, esse não é predominante e livre.   

    3) Texto jornalístico:   Mesmo com todos os direitos que guardam a integridade do trabalhador, foi descoberto um abuso contra seis bolivianos em uma industria de tecido na cidade de São Paulo. Os bolivianos foram encontrados em situações que desrespeitam totalmente as leis trabalhistas nacionais, eles eram forçados a prosseguir com dezesseis horas sem descanso e remuneração justa. O Brasil já avançou muito no combate ao trabalho escravo, mas a falta de fiscalização adequada impede a erradicação total desse mal no nosso país.      
  • Soluções para a Escravidão no Brasil 
           A escravidão atual no Brasil é uma realidade evidente que atinge adultos e crianças sem recursos e muitas vezes desinformadas por não ter uma educação de qualidade. E é justamente por essa carência de educação e pelas condições de vida precária que eles trocam sua força de trabalho por um prato de comida ou por um teto, se submetendo a condições inadequadas e um horário mais que exaustivo de trabalho. Se existissem melhores oportunidades de emprego, escolas dignas, projetos governamentais especificas que beneficiassem “essas vitimas”. É necessário que a fiscalização esteja mais rigorosa e qualificada e que aja mais informação para as pessoas. Só assim poderemos diminuir e até mesmo erradicar esse mal do nosso país.  

    Saiba mais;
  • http://www.suapesquisa.com/grecia/
  • http://www.estudopratico.com.br/resumo-sobre-a-grecia-antiga/
  • Google imagens
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexander_(filme)

sábado, 7 de setembro de 2013

INTRODUÇÃO:
                   Será abordada a seguir a história e a vida de outros povos que fizeram parte do Oriente Próximo, e são eles: os persas, que construíram um dos maiores impérios do mundo antigo, que exigiu a montagem de complexa estrutura político administrativa. Os fenícios, grandes marinheiros e comerciantes, que contribuíram para o desenvolvimento do alfabeto, importante instrumento da comunicação escrita, e os hebreus, que criaram a religião judaica (judaísmo), que se fundamenta no monoteísmo, isto é, na crença do deus único, que mesmo sendo um povo relativamente pequeno pelo sei poderio, exerceu muita influência na história da humanidade.
OS FENÍCIOS
               A chamada fenícia localizava-se em uma área relativamente desfavorável ao desenvolvimento agrícola ou pastoril. Próximos ao mar, os fenícios dedicaram-se à navegação marítima e estabeleceram relações comerciais com os povos vizinhos.
              Desenvolveram-se entre os fenícios sociedades marítimo-mercantis a partir do II milênio a.C. Eles  nos deixaram uma das mais importantes formas de registro da comunicação humana: o alfabeto.

As cidades fenícias:

                 A Fenícia era, na verdade, um conjunto de Cidades-Estado, independentes entre si. Algumas adotavam a Monarquia Hereditária; outras eram governadas por um Conselho de Anciãos. As cidades fenícias disputavam entre si e com outros povos, o controle das principais rotas do comércio marítimo. Dentre essas cidades podemos citar: Biblos, Sidon, Tiro e Ugarit.

Economia:

                  A economia dos fenícios desde cedo evoluiu da pesca e da agricultura para uma economia mercantil, pois as escassas terras férteis da Fenícia não permitiam uma produção agrícola capaz de atender às necessidades da população. O comércio marítimo foi sua principal atividade econômica e seu progresso transformou os fenícios nos maiores navegadores da Antigüidade. Suas rotas comerciais marítimas se estenderam por todo o mar mediterrâneo.

       Como principais fatores que justificam o êxito dos Fenícios no Comércio marítimo temos:
·         -A escassez de terras férteis;
·         -A proximidade do Mar Mediterrâneo (encruzilhada de rotas comerciais);
·        - Bons portos naturais (litoral recortado);
·         -A abundância de madeira para a indústria naval, etc.



O alfabeto, uma criação fenícia:

                O que levou os fenícios a criarem o alfabeto foi justamente a necessidade de controlar e facilitar o comércio. O alfabeto fenício possuía 22 letras, apenas consoantes, e era, portanto, muito mais simples do que a escrita cuneiforme e a hieroglífica. O alfabeto fenício serviu de base para o alfabeto grego. Este deu origem ao alfabeto latino, que, por sua vez, gerou o alfabeto atualmente utilizado no Brasil.

                                                                       Alfabeto fenício

Organização social da Fenícia:

OS PERSAS
                    Por volta de 1500 a.C., povos indo-europeus invadiram e conquistaram o planalto do Irã, situado a sudeste da Mesopotâmia. Entre eles destacaram-se os medos e os persas.
                    Ao final do século VII a.C., os medos tinham um estado organizado e dominavam os persas. Mas, por volta de 550 a.C., comandados por Ciro, os persas venceram a dominação dos medos e promoveram a unificação dos dois povos, formando um império.
                     Por meio de conquistas militares, Ciro e seus sucessores (Cambises e Dario I) expandiram os domínios do império persa, que chegou a atingir uma extensão territorial de aproximadamente 5 milhões de km2, anexando os territórios conquistados.
                     Ao tentar conquistar a Grécia, Dario I foi derrotado na Batalha de Maratona (490 a.C.), que marcou o fim dessa expansão persa.

Administração:
                       Para facilitar a administração de tão vasto domínio, Dario I dividiu o império em satrapias, unidades administrativas que respeitavam os antigos limites políticos dos povos conquistados, e entregou cada uma delas a um sátapra, nobre de origem persa ou meda, escolhido pelo próprio imperador. O sátrapa, contudo, não podia transferir aos seus descendentes tal privilégio.
                       Além disso, Dario criou uma rede eficiente de estradas e um sistema de correios para viabilizar a comunicação entre as várias regiões. E para manter seus sátrapas constantemente vinculados aos interesses imperiais, aumentou o número de funcionários reais que fiscalizavam cada satrapia (os "olhos e ouvidos do rei").
                       Não havia uma capital única para o império, podendo o rei estabelecer-se em cidades como: Susa, Persépolis, Pasárgada ou Ecbatona.
Produção econômica:
                        Inicialmente, a economia persa baseava-se na agricultura (centeio, trigo e cevada) e na criação de gado. Com a expansão do império, a unidade política e a construção de estradas facilitaram a comunicação entre as satrapias, estimulando o desenvolvimento do artesanato e do comércio.                                                           
                        Para facilitar as trocas comercias (troca direta de um produto por outro), Dario I mandou cunhar moedas de ouro (daricos), posteriormente, permitiu-se a cunhagem de moedas de prata, cuja quantidade ainda não atendia às necessidades do comércio.
Dárico
A religião persa:
                   No plano religioso, distinguiram-se por uma religião que ainda hoje é praticada em algumas partes do mundo: o zoroastrismo. Seu fundador, Zoroastro (daí o nome da religião), viveu entre 628 e 551 a.C.
                   De acordo com os princípios básicos do zoroastrismo, existem duas forças em constante luta: o bem e o mal. O deus do bem é Ormuz, que não é representado por imagens e tem como símbolo o fogo; o deus do mal é Arimã, representado por uma serpente.
                 Segundo o zoroastrismo, o dever das pessoas é praticar o bem e a justiça, para que, no dia do Juízo Final, Ormuz seja vitorioso e, assim o bem prevaleça sobre o mal. Além disso, aos bons estava reservada a vida eterna no paraíso.

Profeta Zoroastro ou Zaratustra


OS HEBREUS
                    A civilização hebraica é proveniente da Palestina, região localizada entre o deserto da Arábia, Síria e Líbano. Próxima ao mar Mediterrâneo e cortada pelo rio Jordão, a Palestina ficou conhecida como um dos principais entrepostos comerciais do mundo antigo. Sendo uma região habitada por diferentes povos, a Palestina é o grande palco da histórica rixa entre árabes e palestinos. 

                  Os hebreus organizaram sua população em diversos clãs patriarcais seminômades. Esses grupos familiares se dedicavam principalmente à criação de gado ao longo dos oásis espalhados no deserto da Arábia. A história dos hebreus se inicia a dois mil anos antes de Cristo e convive com outras grandes civilizações expansionistas do mesmo período.
As principais fontes para o estudo da história dos hebreus são os textos bíblicos (Antigo testamento) e os vestígios coletados nas pesquisas arqueológicas.
                  Os hebreus não construíram um império territorial, mas transmitiram uma importante herança cultural às  civilizações que os sucederam: o monoteísmo.

Política e governo:
             A história política dos hebreus antigos pode ser dividida em três grandes períodos:

Governos dos Patriarcas:

Os hebreus eram dirigidos por patriarcas, estes eram líderes políticos, que eram encarados como o “pai” da comunidade. O primeiro grande líder, ou patriarca hebreu foi Abraão, segundo o antigo testamento. Abraão era mesopotâmico, originário de Ur, da Caldéia. Abraão conduziu os hebreus de Ur, rumo à Palestina (terra prometida). Chegaram por volta de 2000 a. C., viveram na Palestina por quase três séculos. Durante esse tempo, Abraão fundou uma cultura religiosa monoteísta. Eles saíram de Ur em direção a terra Prometida confiando na promessa de seu único Deus Jeová de levá-los a essa terra prometida.

 Depois de Abraão, a liderança foi passando de pai para filho. De Abraão foi para Isaque e depois para Jacó. Este último teve um destaque interessante, pois Jacó teve seu nome mudado para Israel e teve doze filhos, que deram origem as doze tribos de Israel. Mas tiveram tempos complicados. Os hebreus tiveram conflitos com vizinhos e uma terrível seca que assolou a Palestina, obrigando-os a emigrar para o Egito, onde permaneceram por mais de 400 anos. Eram perseguidos e escravizados pelos faraós.

Somente a idéia de libertação consolou um povo abatido e escravizado. Essa idéia veio por meio de Moisés. Os hebreus liderados por ele , fugiram do Egito. Essa fuga é conhecida como “Êxodo”. Podemos ver no êxodo, do relato bíblico algumas particularidades, como a ocasião em que o Deus dos hebreus, Jeová, abriu o mar Vermelho. Eles fugiram do Egito, perambularam 40 anos no deserto e por fim retornaram à palestina.
                                                             Abraão, primeiro patriarca.

Governo dos juízes:

                Antes quem julgava os hebreus era o patriarca. Agora havia líderes militares, indicados das doze tribos que julgavam tudo. Esse período se estendeu por uns 300 anos, entre a conquista da Palestina (chamada  também de Canaã) até o início da monarquia. Entre esses chefes estavam: Gideão, Jefté, Samuel e Sansão, conhecido por sua monstruosa força.

Governo dos reis:

              Os filisteus ainda representavam muita ameaça aos hebreus, visto que lutavam pelo completo controle do território da Palestina. Isso fez com que os hebreus instituíssem a monarquia, para poder assim centralizar o poder e ter mais força para enfrentar os adversários. O primeiro rei hebreu foi: Saul, da tribo de Benjamim. Ele, porém não teve sucesso em enfrentar os inimigos e, em batalha ao ver que não conseguiria derrotar seus adversários, ele e seu escudeiro se suicidam.

Já no século XI a. C. Davi, sucessor de Saul, conseguiu mostrar eficiência  nos combates militares e conseguiu o grande feito de expandir os domínios do reino.

Seu filho, Salomão, o sucedeu em 966 a. C., este ficou conhecido na história pela imensa fortuna e sabedoria que adquiriu. Mas com o passar do tempo, foram surgindo altos impostos e também os camponeses já trabalhavam muito em construções, isso gerou descontentamento geral que piorou com a morte de Salomão. O resultado foi que com o filho de Salomão, o reino acabou se dividindo. Criando o  reino de Israel e o reino de Judá. 

                                                  Saul, primeiro rei hebreu


Sociedade hebraica:

                    A maioria eram camponeses, pastores e escravos. Pagavam altos impostos ou então serviam em vários trabalhos como o serviço militar. Acima dessa classe tem os burocratas e comerciantes. No topo estavam os grandes fazendeiros, sacerdotes, funcionários públicos e a família real.

Como mostra pirâmide abaixo:

Economia:

               Na maior parte do tempo a economia era baseada na agricultura e na criação de ovelhas e cabras. Somente a partir do reinado de Salomão é que os hebreus desenvolveram mais o comércio. Daí começaram a buscar o individualismo, o lucro. Infelizmente isso resultou na desigualdade social.


ANÁLISE DE IMAGENS:
O sacrifício de Abraão: o mito original da fé monoteísta dos hebreus.

Gravura em pedra representando o comércio marítimo dos fenícios

Mosaico representando os exércitos persas.


QUESTÕES RESPONDIDAS

Organizando as idéias: Os fenícios

01-             Exímios marinheiros e construtores de navios, os fenícios desenvolveram-se na Fenícia, região do atual Líbano, uma estreita faixa de terra entre montanhas e o mar Mediterrâneo.

02-             Através de cidades-estados a civilização fenícia se organizava. De maneira que cada uma constituía, independentemente, uma unidade política e administrativa. De um modo geral, eram governadas por monarcas e um clero poderoso.

03-             Para crescer e prosperar, os fenícios optaram por duas coisas: o comércio e expansão por meio do mar Mediterrâneo. Em virtude do seu grande desenvolvimento náutico, esse povo pôde expandir maritimamente, já que conheciam as correntes marítimas, o voo das aves, a migração de alguns peixes e os ventos de cada região. De posse dessas informações, podiam se afastar cada vez mais, e atingir regiões distantes. Muitos dos lugares em que paravam, para descansar ou abastecer, os transformaram em cidades comerciais fenícias. 

04-             Os principais traços desenvolvidos pelo comércio dos fenícios eram: trocas e navegações. O deslocamento pelo mar acabou firmando uma ampla rede de rotas comerciais que garantia a circulação dos vários produtos que despertavam o interesse da poderosa classe mercante mantenedora desse tipo de atividade econômica.

05-             Cartago tornou-se uma potência do Mediterrâneo através da sua importância comercial. Era ali, no porto púnico, de formato circular, o local de chegada e partida de navios repletos de mercadorias, especialmente tecidos coloridos, tingidos pelos fenícios. Em seu ápice, a cidade contava com uma população de 400 mil habitantes.

06-             Sendo o comércio a base econômica da civilização fenícia, era necessário o desenvolvimento de técnicas para o seu aprimoramento, para controlar os produtos comercializados, as transações mercantis, de uma maneira que ficasse documentada. Mas era também de fundamental importância, que essa escrita fosse ágil e de fácil entendimento, inventando assim o alfabeto. O alfabeto fenício podia se adaptado a qualquer língua, já que sua representavam fonemas.

07-             A escrita hieroglífica e cuneiforme eram mais difícil, sendo assim acessíveis apenas aos intelectuais, os escribas. Enquanto o alfabeto, símbolos que representavam fonemas, era mais fácil, e podia ser adaptado a qualquer outra língua.

08-             Já que a escrita alfabética fenícia podia ser adaptada a qualquer outra língua, muitas mudanças ocorreram, no século IX a.C. os gregos acrescentaram-lhe vogais, mais tarde esse alfabeto greco-fenício daria origem ao alfabeto latino, utilizado até hoje no mundo ocidental.


Organizando as idéias: O império persa

1- A partir de 2000 a.C., a região foi ocupada por povos de pastores e agricultores, vindos do sul da atual Rússia, que invadiram o planalto. Os medos fixaram-se ao norte do planalto do Irã, enquanto os persas se estabeleceram na parte sudeste, próxima ao golfo Pérsico.
Os primeiros habitantes desse planalto dedicaram-se ao pastoreio e, nos vales férteis, desenvolveram o cultivo de cereais, frutas e hortaliças.

2- Século VII a.c.---------> medos dominam os persas;
    1500 a 1600 a.C.-------> fundação do zoroastrismo;
    550 a.C.-----------------> comandados por Ciro, os persas vencem a dominação dos medos;
    490 a.C.-----------------> Dario I foi derrotado na Batalha de Maratona;
    331 a.C.------------------> Alexandre, o grande, derrotou Dario III.

3- Para garantir a unidade do império ele-o dividiu em 20 províncias, chamadas de satrápias. Em cada uma foram colocados funcionários reais especiais, os ‘’olhos e ouvidos do rei’’, para se interar das queixas de governantes e governados. Ele também se utilizou de, para assegurar o acesso e o controle de cada recanto do vasto império, longas estradas, serviço de correios e a generalização do uso da moeda.
4- Podemos destacar a construção de longas estradas e a criação de um sistema de correios, pois foram esses elementos que vieram a disseminar diversas culturas e também estimulou o desenvolvimento do comércio.
5- Os povos mesopotâmicos, com destaque neste caso os caldeus (novos babilônios), os Egípcios com Cambises, filho de Ciro I e os gregos até foram dominados, mas conseguiram se libertar com as Guerras Médicas.

6- Os etruscos eram agricultores, além de produtores de objetos de metais como, ouro, prata, bronze e ferro, mantinham intensas relações comerciais com gregos e fenícios ao longo do mar Mediterrâneo. Viviam na Península Itálica organizados em cidades-estados. Acreditavam em vida após a morte e por isso construíam túmulos suntuosos.
7- Segundo esta doutrina, apenas o deus Ahura-Masdâ, que era adorado por ser simbolizado pela luz e pela pureza do fogo existia. Porém a população também personificava outros seres, as forças das trevas e as do Bem, assim as pessoas do Bem que combatessem os demônios e as trevas viveriam em felicidade pelo resto de suas vidas.
Interpretando Documentos:
1-     Segundo o relato de Xenofonte, Ciro contribuiu para a conquista de vários territórios e para a formação do grande Império Persa, além de fazer com que cada povo por ele conquistado conservasse sua forma de governo, religião, língua e costumes.
2-     As pessoas sentiam medo e como tinham sido dominadas ficaram aterrorizadas com medo de Ciro, então aceitaram o domínio e não ousaram fazer revoltas, assim ficando submissas as leis que Ciro implantava e as seguindo.
3-     Pois ele beneficiou de certa forma os indivíduos conquistados é como ele diz no texto: “E de tal maneira
4-     soube captar o amor dos povos, que todos queriam viver junto às suas leis.”


RESENHA DE FILME

300 de Esparta

O filme 300 de Esparta e um épico que relata  a historia dos  embates  entre os  gregos e os persas no ano de 480 a.C,período marcado pela  expansão  do grande império persa rumo ao ocidente , se deparando com  a grande resistência e bravura dos 300 guerreiros de  Esparta,que comandavam as pequenas forças da Grécia.
O filme começa com um orador espartano a contar a vida do rei Leónidas Ι(Gerard Butler),bem como o treinamento militar rigoroso que foi submetido desde os sete anos de idade,conhecido por agoge (com espancamentos e combate corpo a corpo).
Após 30 anos o orador através de um mensageiro persa ganha conhecimento dos planos do rei da pérsia  Xerxes  Ι (Rodrigo Santoro) em dominar e  submeter toda a Grécia ao império persa.
Essa produção cinematográfica, “300” e uma ótima opção como uma fonte complementar dos estudos da história das cidades da Grécia antiga, sobretudo dos Espartanos, mas também se foca muito nos Persas em seu seu período de apogeu,de império.

+ Informações:
Lançamento: 30 de março de 2007 (1h 57min)          
Dirigido por : Zack Snyder/ Com: Gerard Butler, Lena Headey, Rodrigo Santoro.
Gênero : Épico , Guerra , Histórico , Ação     Nacionalidade : EUA

                                  http://www.youtube.com/watch?v=leXo4-QLNVc